Falta de prevenção dificulta o rastreamento do câncer de ovário

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a enfermidade está entre as dez doenças mais comuns entre as brasileiras.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que até 2025, o Brasil terá 7.310 novos casos de câncer de ovário por ano. A doença é o 7º tipo de tumor mais comum no mundo e a 8ª causa de morte por câncer em mulheres, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados que servem de alerta para o problema, ainda mais nesta segunda-feira, 8, data lembrada como o Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Ovário.

Segundo a médica ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Lilian Serio, o câncer de ovário é mais comum em mulheres que estão na perimenopausa, que é a fase em que a mulher sai da idade reprodutiva, passando a não produzir mais óvulos, como também quando a mulher está na menopausa. “É importante alertar, também, que aquelas mulheres que têm familiares de 1º grau que já tiveram a doença, mulheres com problemas de infertilidade, idade fértil atrasada, histórico pessoal ou familiar de câncer de mama, endometriose ou câncer de cólon, têm um risco maior de vir a ter o câncer de ovário”, explica a médica.

De acordo com a especialista, mulheres que tomam ou tomaram contraceptivos por um longo período e aquelas que tiveram filhos têm uma menor chance de desenvolver a doença. “O câncer de ovário pode acometer mulheres jovens, mas a incidência é bem menor. É essencial que toda mulher esteja atenta à sua saúde, fazendo os seus exames ginecológicos anualmente, ou sempre que sentir ou notar algo diferente no seu corpo”, conclui a médica.

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