Há aproximadamente 40 anos, desde que os tratamentos de infertilidade se tornaram uma realidade, as pesquisas médicas vêm evoluindo e permitindo avanços imensos em cada etapa dos procedimentos de reprodução assistida.
Novas tecnologias têm permitido avanços fantásticos. Hoje, congelam-se óvulos, espermatozóides e embriões. É possível introduzir o espermatozóide dentro do óvulo, técnica conhecida como ICSI – Injeção intracitoplasmática de espermatozóides e tornou-se uma realidade fazer a análise genética pré-implantacional de embriões (PGD). Isto é, avançamos muito em termos de tecnologia, mas uma pergunta ainda permanece sem uma resposta apropriada.
Focamos de uma forma adequada no impacto do meio-ambiente e estilo de vida na fertilidade e nos resultados dos tratamentos de reprodução assistida?
Indo mais longe ainda. O mesmo embrião tem a mesma capacidade de implantação em mulheres com diferentes estilos de vida? Como podemos criar um ambiente mais saudável para aumentar a eficácia dos tratamentos?
As respostas são claras e estão escancaradas bem na nossa frente.
Um aumento da saúde em termos físicos, emocionais e psicológicos, com uma atenção maior nos aspectos nutricionais, controlando o peso de uma maneira ideal e uma redução dos níveis de estresse é fundamental. Evitar o consumo de toxinas provenientes de alimentos industrializados e de hábitos como fumar, por exemplo, também ajuda muito. Em resumo, ter uma vida mais saudável.
É preciso compreender que o corpo humano é uma minúscula parte de um todo, o mundo que nos cerca, e que tudo ao nosso redor pode influenciar a nossa saúde e fertilidade.
Fonte : Fertility and Sterility (Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva), Janeiro de 2015.