Coito Programado

A indução da ovulação não é indicada para mulheres com alterações nas tubas uterinas e homens com baixa concentração e motilidade de espermatozoides.

O tratamento tem as mesmas contraindicações de uma gravidez natural. Mulheres com doenças que podem ser potencializadas durante a gestação, como doenças cardíacas e renais, que tenham distúrbios genéticos e doenças infecciosas que podem ser transmitidas aos filhos, devem evitar a gravidez.

Além disso, os medicamentos usados para indução de ovulação são contraindicados para mulheres com câncer uterino, ovariano ou mamário, doenças crônicas no fígado e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária.

Assim como a preparação para uma gravidez natural, a mulher precisa ter cuidados anteriores à gestação, como estar com o peso correto, evitar bebida alcoólica, não fumar, usar ácido fólico, estar com as vacinas em dia, e controlar doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

Os motivos para o tratamento de coito programado não dar certo são diversos:

Idade da mulher – com o passar dos anos, a qualidade e a quantidade de óvulos da mulher diminuem, reduzindo também as taxas de sucesso do tratamento.

Relação Sexual – é necessário que o casal mantenha relações sexuais dentro do período indicado pelo médico. O prazo e a frequência são fatores importantes para o sucesso do tratamento.

Qualidade embrionária – alguns embriões não conseguem se desenvolver e multiplicar suas células. Isso geralmente decorre de causas genéticas do próprio embrião.

Problemas de Saúde – o abortamento pode ter relação com doenças uterinas, como pólipos e miomas.

Outros – Outros fatores ainda são desconhecidos da ciência e da medicina, fazendo com que alguns embriões de excelente qualidade não se fixem em um endométrio saudável.

Este tratamento pode ser feito em até cinco ou seis tentativas consecutivas sem prejuízos para a saúde da mulher. Se mesmo assim o casal não conseguir engravidar, é indicado tentar por outros métodos.